Conan, o cimério, é um dos heróis mais emblemáticos da literatura e da cultura pop, com uma história que perpassa décadas e mídias diversas. Criado por Robert E. Howard em 1932, o guerreiro cimério ganhou vida em contos pulp, mas a sua jornada não parou por aí. Desde a sua primeira aparição na revista Weird Tales, o bárbaro conquistou fãs ao redor do mundo, e teve a sua presença expandida para os quadrinhos, cinema, jogos e animações.
A cada nova adaptação, o personagem se reinventou, mas a sua essência como um guerreiro destemido e imortal permaneceu intacta, e manteve-se relevante através das gerações. O universo de Conan é ambientado na mítica Era Hiboriana, onde reinos antigos e criaturas fantásticas coexistem em um cenário de magia e batalhas constantes.
Quem é Conan, o Bárbaro
O cimério é um dos personagens mais icônicos da literatura e da cultura pop. Criado pelo escritor texano Robert E. Howard em 1932, o cimério apareceu pela primeira vez na revista pulp Weird Tales, no conto “The Phoenix on the Sword”. Desde então, tornou-se um símbolo de força, coragem e aventura, ao representar o ideal do herói bárbaro em uma era de mitos e lendas.

Criação por Robert E. Howard
A criação de Conan foi fruto da imaginação fértil de Howard, que buscava uma personagem com características únicas para encarnar uma série de aventuras épicas. O autor mergulhou no universo de histórias pulp, publicadas em revistas populares de ficção. Conan era um guerreiro cimeriano, com uma personalidade feroz, mas também dotado de uma sabedoria estratégica que o ajudava a se destacar como líder.
Ambientação na Era Hiboriana
A Era Hiboriana foi um período pós-Atlântida repleto de reinos místicos, antigas civilizações e uma luta constante pela sobrevivência. Esse cenário é marcado por um mundo primitivo, onde magia, deuses e monstros convivem com povos bárbaros e reis tirânicos. É nesse ambiente que Conan vive as suas aventuras; com o seu caminho marcado por batalhas épicas, encontros com criaturas fantásticas e a busca incessante por poder.
A Jornada de Conan nos Quadrinhos
A jornada de Conan nos quadrinhos é um capítulo fundamental na popularização do personagem, levando suas aventuras épicas para além das páginas de livros e revistas pulp. Desde que a Marvel Comics assumiu a publicação da revista em 1970, o guerreiro cimério passou a conquistar uma legião de fãs, com histórias marcadas por ilustrações icônicas e roteiros que exploravam sua força bruta e sagacidade.
Publicações pela Marvel Comics
Em 1970, foi levado ao mundo dos quadrinhos pela Marvel, que iniciou a publicação da série Conan the Barbarian. A adaptação para os quadrinhos trouxe uma nova dimensão ao personagem, ao expandir a sua popularidade e conquistar uma legião de fãs. Com o traço icônico de artistas como Barry Windsor-Smith e Roy Thomas, as suas histórias nos quadrinhos conseguiram capturar a essência do personagem e transportá-lo para um público mais amplo.
Adaptações pela Dark Horse Comics
A partir de 2003, a Dark Horse Comics assumiu os direitos sobre as aventuras de Conan, trazendo novas perspectivas e narrativas ao personagem. Com roteiros renovados e ilustrações contemporâneas, a editora revitalizou a franquia, introduzindo Conan a novas gerações de leitores, com novos rumos às suas aventuras.
Conan no Cinema
Conan, o Bárbaro (1982) se tornou um clássico cult, mas a franquia não parou por aí. Com Conan, o Destruidor (1984) e o reboot de 2011, estrelado por Jason Momoa, o personagem passou por novas abordagens. Apesar da queda de qualidade das obras subsequentes, manteve a sua presença renovada na cultura pop.
Conan, o Bárbaro (1982)
Em 1982, ganhou uma adaptação para o cinema com o filme Conan, o Bárbaro, estrelado por Arnold Schwarzenegger. O longa, dirigido por John Milius, tornou-se um clássico cult e consolidou a sua imagem como um personagem imortal da cultura pop. A interpretação de Schwarzenegger como o guerreiro cimério trouxe um toque único ao personagem, enfatizando a sua força bruta e a busca por vingança.
Além de Schwarzenegger, merece destaque a presença do saudoso James Earl Jones como o antagonista Thulsa Doom, feiticeiro que serve ao deus serpente, Set – e que adapta mais o vilão Thoth-Amon, dos quadrinhos, do que o personagem homônimo.
Conan, o Destruidor (1984)
A sequência, Conan, o Destruidor (1984), continuou as aventuras do guerreiro em sua jornada, desta vez com mais elementos de fantasia e magia. Embora o filme tenha sido menos impactante que o anterior, ainda manteve a presença de Schwarzenegger no papel principal, reforçando o legado da franquia.
Conan, o Bárbaro (2011)
Em 2011, a franquia foi rebootada com o filme Conan, o Bárbaro, estrelado por Jason Momoa. A nova versão trouxe uma abordagem mais moderna, com Momoa interpretando o personagem de uma maneira diferente, mais agressiva e focada na ação. Apesar das críticas mistas, o filme procurou trazer uma interpretação renovada do personagem para um público mais jovem.
Influências Mitológicas e Culturais em Conan
Inspirado pela Mitologia Nórdica e por outras culturas antigas, como a celta e a mesopotâmica, o personagem é mais do que um simples herói bárbaro, pois representa a luta pela sobrevivência em um mundo selvagem e primitivo.
Elementos da Mitologia Nórdica
As aventuras de Conan estão profundamente influenciadas pela mitologia nórdica. Os deuses e criaturas que povoam a Era Hiboriana são, muitas vezes, inspirados em lendas escandinavas, com figuras como Ymir, Thor e Loki, que influenciam diretamente as narrativas do personagem. A presença desses elementos mitológicos adiciona uma camada de profundidade e riqueza cultural às histórias; o que as torna ainda mais fascinantes.
Representações de Culturas Antigas
A Era Hiboriana, embora fictícia, é repleta de referências a diversas culturas antigas. Howard mistura aspectos de civilizações históricas como a egípcia, a mesopotâmica, a celta e a grega, criando um mundo único que mescla o real com o imaginário. Essas influências culturais enriquecem o universo de Conan, oferecendo uma diversidade de cenários e personagens que atravessam diferentes tipos de sociedades e conflitos.
Legado e Impacto Cultural de Conan
O impacto de Conan vai além das páginas dos quadrinhos e dos cinemas. O personagem inspirou a criação de arquétipos no mundo dos jogos de RPG. A figura do guerreiro selvagem e destemido tornou-se um modelo para muitos jogos de fantasia – que, por sua vez, ajudaram a expandir ainda mais a lenda de Conan nas décadas seguintes.
Influência nos Jogos de RPG
No mundo dos Role-Playing Games, o personagem desempenhou um papel crucial na consolidação do arquétipo dos herói bárbaro, com sua figura imponente e destemida servindo de inspiração para a classe “bárbaro” em muitas rodadas de RPG.
Presença em Outras Mídias
Conan também marcou presença em outras mídias, como séries de TV, animações e videogames. A versatilidade do personagem permitiu sua adaptação a diferentes formatos, mantendo a sua relevância ao longo do tempo e conquistando uma audiência global. Seja em jogos de ação ou animações, Conan continua sendo um ícone da cultura pop.
Conclusão
Conan é um personagem que transcende o tempo, a literatura e as mídias, ao tornar-se uma figura central na cultura pop. A sua jornada, marcada por lutas épicas, mitologia rica e aventuras sem fim, continua a inspirar novas gerações. Seja nas páginas de um quadrinho, nas telonas ou nos jogos de RPG, a lenda de articulado bárbaro segue viva, provando que a força de um personagem icônico nunca se apaga.
H1: Do Pulp à Cultura Pop: A Ascensão e o Legado de Conan, O Bárbaro