Desde o dia 15 de maio o Jardim Botânico de São Paulo (Av. Miguel Estéfano, 3031 – Água Funda) se transformou em um cenário típico dos filmes de Tim Burton, estreando no Brasil a experiência imersiva baseada no clássico de 1993, O Estranho Mundo de Jack. A Citou Filmes foi ao evento, que se encerrará em 3 de agosto, e vai te contar como foi a experiência, com os detalhes sobre a magia que transforma o espaço em uma verdadeira obra de arte ao ar livre.
Uma trilha luminosa de um quilômetro
O percurso tem cerca de 1 km, percorrido em 45 minutos a 1 hora, e ocorre exclusivamente em ambiente noturno, de 17h45 às 21h45, com sessões a cada 15 minutos, de segunda a domingo. É uma caminhada em mão única, planejada para conduzir o público por ambientes temáticos que recriam cenários icônicos da animação.

Cenografia que encanta e arrepia
Esculturas em tamanho real animam momentos como a “Halloween Town”, o castelo de “Oogie Boogie” e até o distrito do Natal — tudo explorado com luzes, fumaça, projeções dinâmicas nas árvores e uma trilha sonora original que dá o tom sombrio e psicodélico do universo de Tim Burton.
Produção de grande porte
A proposta é assinada por grandes produtoras de eventos, e conta com estruturas e equipamentos transportados de Nova York. A montagem levou cerca de 40 dias para ficar pronta.

Inclusão e acesso
Com classificação livre, a experiência também possui recursos de audiodescrição e Libras, além de ser acessível para cadeiras de rodas e carrinhos de bebê — o parque foi adaptado especialmente para isso. Para ampliar o acesso, foram disponibilizados 8 000 ingressos gratuitos para escolas públicas e mais 16 000 com preço popular.
Valores e modalidades
Os ingressos estão à venda no site oficial e na bilheteria física, com preços que variam entre R$ 21 (meia popular) e R$ 160 (inteira). Há também a modalidade Premium, que permite escolha de horário sem fila e entrada flexível.
Por que vale a visita?
- Atmosfera única — mistura de Halloween e Natal, com visuais que evocam a estética sombria e delicada do filme.
- Interação artística — esculturas e cenários “instagramáveis” projetados para serem apreciados em imersão.
- Experiência multisensorial — luzes, som, fumaça e projeções criam uma narrativa envolvente, quase cinematográfica.
- Beleza natural ampliada — o casarão vegetal do Jardim Botânico ganha novas dimensões quando iluminado pela produção cuidadosamente curada do evento.

Transporte e como chegar
- Carro: O Jardim Botânico está localizado na Av. Miguel Estéfano, 3031, Água Funda. Há estacionamento pago no local com vagas limitadas, então é bom chegar cedo.
- Transporte público: Use a linha azul do metrô e desça na estação São Judas. De lá, você pode pegar o ônibus 4742-10 (São Judas / Jd. Clímax), que para próximo ao Jardim Botânico. Alternativamente, um aplicativo de transporte também é uma boa opção.

Dicas importantes
- Chegue cedo para evitar filas e aproveite melhor o passeio.
- Use roupas confortáveis, pois o percurso é ao ar livre.
- Carregue a bateria do celular ou da câmera para registrar os cenários únicos.
- Compre ingressos antecipadamente no site oficial para garantir seu lugar.
- Prefira os horários de abertura para uma experiência mais tranquila.
Como foi a experiência na exposição
É claro que dizer que a exposição é visualmente incrível é um lugar comum, mas é realmente impressionante o nível de detalhe e imersão. Logo de cara, na entrada, as luzes meio fantasmagóricas e a trilha sonora do Danny Elfman dão a sensação de entrar na própria “Halloween Town”.
Enquanto caminhamos pela trilha iluminada, somos transportados para dentro do filme. Cada cenário é montado com tanta atenção que, em vários momentos, parecia que o Jack ou o Zero iam aparecer para acompanhar. O ponto alto foi o castelo do Oogie Boogie, todo iluminado de verde e roxo, com projeções dinâmicas que davam vida às sombras. Foi impossível não parar e tirar umas boas fotos ali.

E, olha, nem precisa ser fã hardcore do Tim Burton para aproveitar — a exposição é uma verdadeira obra de arte ao ar livre. Mas, se você é fã, é ainda mais especial. A trilha guiada termina na “Cidade do Natal”, onde o clima fica menos sombrio e mais mágico. É um contraste tão bonito, que quase dá vontade de voltar ao começo e fazer tudo de novo.
Ah, e uma dica: reserve um tempo extra para absorver os detalhes, como as projeções nas árvores. Vale muito a pena viver o momento!
