O Robô Selvagem é a mais recente e emocionante produção de animação da DreamWorks, que cativa espectadores de todas as idades com uma narrativa profundamente comovente e visualmente impressionante. Inspirada no livro com o mesmo nome de Peter Brown, a animação fez sua estreia nos cinemas do Brasil em 10 de outubro de 2024 e já é vista como uma das obras mais sensíveis e originais do estúdio.
A direção é de Chris Sanders, o renomado cineasta conhecido por clássicos como Lilo & Stitch e Como Treinar o Seu Dragão, que mais uma vez apresenta uma obra que mescla aventura, emoção e temos universais com grande maestria. O filme está disponível no catálogo do Prime Video. Venha, com a Citou Filmes, descobrir essa maravilhosa história.
O que é O Robô Selvagem?
A história gira em torno de Roz, uma robô que, após um acidente marítimo, se encontra sozinha em uma ilha isolada e deve aprender a se virar e viver na natureza bruta. Com o decorrer do tempo, ela começa a se comunicar com os animais locais, ela forma laços inusitados com os animais, descobre emoções e comportamentos que a tornam mais semelhante aos humanos.
O Robô Selvagem mais do que apenas uma jornada épica, transcende a fábula sobre adaptação e descoberta, o filme oferece reflexão poderosa sobre empatia, pertencimento e o que realmente significa estar vivo. Com uma direção poética e animação de tirar o fôlego, o filme se destaca como um dos lançamentos notáveis do ano e reafirma a DreamWorks como uma das principais forças criativas da animação moderna.
Com uma história tocante e visuais deslumbrantes, o longa encoraja o público a ponderar sobre o verdadeiro significado de ser “selvagem” e como a bondade pode prosperar nos lugares mais inesperados.
Enredo e premissa
A intrigante trama de O Robô Selvagem se inicia quando Roz, um robô identificado como unidade Rozzum 7134, é arremessada ao oceano durante uma tempestade e acaba encalhada em uma ilha isolada, povoada apenas por animais selvagens. No começo, ela é percebida como uma ameaça ou algo incomum, e Roz precisa aprender a seguir sua programação em um cenário hostil, sem ter qualquer compreensão da natureza.
Com o passar do tempo, Roz começa a observar e interpretar os hábitos dos animais que habitam a ilha, ela se adapta à vida selvagem com astúcia e empatia. A sua jornada de aprendizado e mudança toma um novo rumo quando ela descobre um filhote de ganso que ficou sem mãe acidentalmente por causa dela e decide acolhê-lo, inicia um papel inesperado de mãe, sem nenhuma instrução, o que é comum para toda primeira mãe.
A partir desse instante, Roz cria vínculos significativos com os outros habitantes da ilha e inicia a exploração de aspectos singulares da sua própria vida, ela começa a questionar o que realmente significa viver, sentir e ter um lugar ao qual pertence. É uma história emocionante que combina aventura, sentimento e a condição humana de maneira extraordinária.
Quem são os personagens principais?
Os personagens formam o núcleo da história, cada um com suas características distintas e papeis importantes na trajetória de Roz. ROZZUM 7134, é uma robô projetada para realizar atividades técnicas, Roz experimenta uma profunda transformação emocional ao se relacionar com a natureza e as criaturas que a habitam.
Um dos primeiros a ter contato com a Roz é Astuto, uma raposa independente e perspicaz, interpretada por Pedro Pascal. Embora inicialmente seja cético, Astuto se torna um observador intrigado e, em várias ocasiões, um conselheiro inesperado. Outro personagem significativo é Bico-Vivo, um encantador filhote de ganso que perde sua mãe logo após o nascimento.
Apesar de não ter instintos maternos programados, Roz decide assumir a tarefa de cuidar dele, ela forma uma relação de carinho e aprendizado mútuo. Adicionalmente, a ilha abriga uma diversidade de animais, corujas sábias, ursos protetores, esquilos inquietos e outros que, com o tempo, começam a perceber a bondade e empatia que Roz possui.
Cada personagem desempenha um papel importante na criação de um mundo dinâmico, Roz recebe total reconhecimento quando ajuda todos os animais da ilha em uma das piores nevascas que eles já viveram, nesse momento, Roz passa a ser vista como parte da floresta, não mais uma ameaça. Repleto de lições sobre convivência, o filme aborda respeito e aceitação das diferenças.
Produção de O Robô Selvagem pela DreamWorks
A realização de O Robô Selvagem pela DreamWorks Animation representa um momento significativo na trajetória do estúdio. Essa elaboração trouxe uma riqueza emocional e uma estética visual distintiva à animação, que se destaca com seu estilo impressionista, ele apresenta cenas que evocam pinturas realizadas à mão, distantes do fotorrealismo típico em CGI.
Além disso, o longa é marcante por ser o último longa-metragem animado completamente produzido internamente pela DreamWorks. Após a finalização, o estúdio anunciou uma mudança estratégica, dependendo mais de estúdios externos para as próximas produções. Essa escolha sinaliza o encerramento de uma era para DreamWorks: eles fizeram do longa uma obra emblemática que homenageia o legado do estúdio na animação interna.
Equipe criativa por trás da animação
A produção do filme é responsabilidade de Jeff Hermann, um veterano da DreamWorks, que dirigiu o desenvolvimento da obra com um foco minucioso nos detalhes e na fidelidade ao material original. A trilha sonora, que toca o coração e acompanha a evolução de Roz de forma delicada, é de propriedade de Kris Bowers, que faz sua estreia em longas-metragens de animação.
Reconhecido por seu trabalho em séries como Bridgerton e King Richard, Bowers traz uma abordagem sensível e contemporânea à trilha, a experiência cinematográfica enriquece. Esses profissionais juntos constituem a base criativa de um dos filmes mais impactantes da DreamWorks nos últimos tempos.
Estilo de animação e tecnologia utilizada
A estética de O Robô Selvagem é uma autêntica peça de arte que eleva a animação contemporânea a novos patamares. A DreamWorks escolheu uma abordagem visual criativa, ela mescla CGI estilizado com uma aparência que lembra obras pintadas à mão, isso resulta em um mundo que é encantador e repleto de emoção.
Essa técnica visual não visa retratar o realismo perfeito, mas procura criar uma ambiência poética e impressionista, que aproxima a história do público através de suas texturas suaves, tons sutis e movimentos fluidos. Influenciado pelo icônico Hayao Miyazaki e pelos clássicos da Disney, como Bambi, o filme retrata a beleza e a delicadeza da natureza de maneira quase mágica.
Cada cena assemelha-se a uma ilustração animada, elas expressam sentimentos através da paisagem, da iluminação e das reações dos personagens. Essa escolha estética não apenas homenageia grandes ícones da animação, mas também fortalece a relação entre tecnologia e arte, isso transforma o filme em uma experiência visual singular e memorável.
Influências e inspirações para o filme
Para trazer à vida o mundo de O Robô Selvagem, o cineasta Chris Sanders procurou influências que combinassem beleza visual com uma profundidade emocional significativa. Uma das suas principais fontes de inspiração foi Hayao Miyazaki, um grande nome da animação japonesa, famoso por sua maneira de representar a natureza com uma beleza introspectiva e um vínculo emocional entre os personagens e o ambiente ao redor.
Sanders conseguiu capturar essa essência ao situar a narrativa da Roz em uma ilha abundante em vida, onde cada aspecto do cenário irradia sentimento. Além do mais, o cineasta também se deixou influenciar por filmes clássicos de animação, com destaque para os da era de ouro da Disney, o filme busca criar história que homenageia a natureza de forma sutil e lírica.
Ele caracterizou sua visão artística como “uma pintura de Monet situada em uma floresta de Miyazaki”, uma combinação da leveza impressionista do artista francês e a magia das universos animados japoneses. O resultado é um estilo visual distinto que transforma cada cena do longa-metragem em uma experiência sensorial, poética e memorável.
Temas abordados em O Robô Selvagem
A animação O Robô Selvagem transporta o espectador para uma narrativa sensível e rica que transcende a simples aventura. Fundamentalmente, o filme explora temas existenciais profundos através de uma abordagem tocante, acessível e com um viés visual poético. Ao longo da jornada de Roz e sua interação com a natureza, três temas principais se destacam:
A relação entre tecnologia e natureza, a importância da empatia e do trabalho em conjunto, e as lições sobre adaptação e superação. O conflito entre o artificial e o natural é o dilema central enfrentado por Roz, uma robô industrial que se encontra, inesperadamente, na vida selvagem. Ao ser deixada em uma ilha isolada, ela precisa não apenas sobreviver, mas também descobrir um significado em um ambiente que não foi criado para ela.

O filme provoca o público a pensar sobre o equilíbrio entre a tecnologia e os ecossistemas, ele demonstra como uma máquina também pode se modificar e se integrar ao entorno, ensina a valorizar e preservar a natureza.
No início, os animais da ilha encaram Roz com ceticismo, mas gradualmente ela conquista a confiança e o carinho daquela comunidade natural. Por meio da empatia, que vai além de sua programação original, ela se adapta, escuta e colabora com outras criaturas.
Essa transformação se aprofunda quando ela adota um filhote de ganso, que ela dá o nome de Bico-Vivo, onde descobre o real significado de cuidado e convivência. O filme exalta o poder da empatia como uma conexão que une diferenças, inclusive entre distintas espécies.
Sem um guia a seguir, Roz tem que aprender na prática, onde comete inúmeros erros e como qualquer outro ser vivo. Com o passar do tempo, ela se torna um elemento essencial do ecossistema da ilha e começa a lidar com condições climáticas adversas, predadores e seus próprios limites físicos.
O Robô Selvagem ilustra que, mesmo sem emoções humanas programadas, Roz é capaz de aprender, crescer e mudar, apresentando-se como uma metáfora poderosa sobre resiliência, maternidade e o verdadeiro significado de “viver”.
Conclusão
O Robô Selvagem transcende uma simples exibição visual, trata-se de uma narrativa contemporânea acerca de pertencimento, compaixão e mudança. Ao seguir as aventuras de Roz, os espectadores são levados a ponderar sobre a interação entre a tecnologia e o meio ambiente, as conexões emocionais que podem surgir até nas circunstâncias mais inesperadas, e a maravilha de se ajustar e progredir em cenários desconhecidos.
Sob a direção sensível de Chris Sanders, uma equipe criativa excepcional e uma estética que remete aos grandes ícones de animação, o filme da DreamWorks toca o coração de públicos de todas as idades.
Através de suas lições profundas ou sua beleza visual impressionante, O Robô Selvagem promete deixar uma impressão duradoura na animação moderna e nos corações de quem assiste. Confira o filme no Prime Video!
Por: MeiyScarlet

